Volta e meia ponho-me a pensar nesse estilo de vida alternativo, vulgarmente conhecido por vegetarianismo... Dou comigo a pensar nessas pessoas que se privam desse prazer que é comer um bom pedaço de picanha mal passada, bem salgadinha... Não consigo compreender como podem conseguir resistir! Entendo e respeito as motivações de quem opta por esse estilo de vida, mas não sei se seria capaz de ir pelo mesmo caminho. Ser omnívora é um prazer! Sei que devemos comer para viver e não viver para comer, mas... Depois há aquela necessidade de vigiar tudo o que se come, pois pode haver carne escondida numa sopa, ou outro tipo de produto de origem animal.
Além disso os vegetarianos assumem uma postura de superioridade moral que me incomoda deveras. São os paladinos dos quadrúpedes, defensores dos irracionais. Não sei bem se há moralidade nisso de comer tubérculos e folhas... Imagine-se o trabalho que não representa capturar um boi para comê-lo??? Primeiro é preciso coragem para encarar o bicho, além disso há que entrar com força e coragem, provavelmente correr atrás do animal, eventualmente fugir dele... Sei que hoje os animais são de matadouro, mas imagine-se que não, temos uma criação e temos de tratar da nossa carne. O bicho defende-se, tem patas, foge de nós! Por outro lado, o que faz um tubérculo indefeso? Nada! Não pode correr, não pode fugir, não se pode defender. Está ali, é capturado (colhido neste caso) e cruelmente ingerido. Quem me garante a mim que o vegetal não sofre? Ele também respira, também é um ser vivo. Cobarde é arrancar a cenoura da terra. É matá-la também, não é?
Esse é um ponto. O segundo ponto é o facto de que os vegetarianos produzem uma quantidade muito maior de gases intestinais que um omnívoro. É verdade, a flatulência nos vegans é mesmo um problema. Andam para aí esses seres magros, sem cor nas faces, meio abúlicos e cheios de moral proclamando sua superioridade comportamental... Até que a verdade revela-se, ou melhor, cheira-se.
Definitivamente não há nada de superior em ser vegetariano. É apenas uma opção diferente, respeito isso, mas não acho moralmente superior. Ou, como dizem as más línguas, trata-se de um distúrbio alimentar de gente rica, validado pela moda em nome de uma suposta busca de mais saúde.